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72 horas longe do celular podem reequilibrar substâncias do cérebro, apontam especialistas

Um curto período de apenas 72 horas longe do celular pode ser suficiente para provocar mudanças químicas significativas no cérebro humano. Estudos recentes apontam que esse tempo de afastamento das telas pode reequilibrar os níveis de dopamina e serotonina — neurotransmissores diretamente ligados ao prazer, foco e ao comportamento viciante.

De acordo com especialistas em neurociência e comportamento digital, o uso contínuo de smartphones, especialmente das redes sociais, estimula excessivamente a busca por recompensas instantâneas, como curtidas, mensagens e notificações. Isso leva o cérebro a um estado constante de expectativa e agitação, dificultando a concentração e o autocontrole.

Durante o chamado “detox digital”, o cérebro começa a se reconfigurar. A ausência de estímulos constantes permite que os níveis desses neurotransmissores se estabilizem, favorecendo uma melhora na clareza mental, na capacidade de foco e no bem-estar geral.

O que poderia parecer apenas um período desconectado se mostra, na verdade, como um processo de reprogramação química cerebral. A prática de se afastar dos dispositivos por um ou mais dias tem sido cada vez mais recomendada por profissionais da saúde mental como forma de recuperar o equilíbrio emocional e reduzir sintomas de ansiedade e estresse.

Com o aumento dos casos de dependência digital e os impactos negativos já observados no sono, produtividade e relações sociais, especialistas reforçam: desligar o celular por algumas horas — ou dias — pode ser mais transformador do que se imagina.

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