Caiado acusa Lula de chefiar “narcoestado” e gera reação do Planalto
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), pré-candidato à Presidência da República em 2026, fez duras críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira (9/7), durante entrevista à jornalista Andreza Matais, do portal Metrópoles. Caiado acusou o chefe do Executivo federal de ser “representante de um narcoestado implantado no Brasil”.
A declaração ocorre após a visita de Lula à Favela do Moinho, em São Paulo. O encontro foi articulado com uma associação local que, segundo denúncias veiculadas por veículos de imprensa, teria supostas ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC), organização criminosa que atua no país.
“Lula não é presidente dos brasileiros honrados e trabalhadores, e sim representante de um narcoestado implantado no Brasil, com a conivência do PT”, afirmou Caiado. O governador também disse que o petista “se ajoelhou para o crime organizado” e classificou o governo federal como “uma farsa que governa para lobbies e o narcotráfico”.
Em resposta, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República emitiu nota afirmando que a visita à comunidade seguiu os protocolos de segurança e teve como objetivo promover políticas públicas de inclusão e moradia. Segundo a Secom, é prática comum do governo federal manter interlocução com lideranças comunitárias nas regiões de maior vulnerabilidade social.
A fala de Caiado gerou forte repercussão no meio político e reacendeu debates sobre segurança pública, polarização política e os limites do discurso eleitoral. A equipe do presidente Lula ainda não confirmou se haverá resposta direta às declarações do governador goiano.