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Netanyahu desvia rota e evita espaço aéreo europeu diante de mandado de prisão do TPI

A caminho dos Estados Unidos para participar da 80ª Assembleia Geral da ONU, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu optou por um trajeto aéreo que evitou o sobrevoo da maioria dos países europeus, segundo relatos diplomáticos e de monitoramento de voo.

A decisão ocorre após a emissão de um mandado de prisão pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) contra Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant, sob a acusação de crimes de guerra e crimes contra a humanidade durante a ofensiva em Gaza.

Fontes internacionais afirmam que, no trajeto, a aeronave sobrevoou apenas Grécia e Itália, contornando países como França, Espanha e Reino Unido — todos membros do Estatuto de Roma e sujeitos à obrigação de cumprimento do mandado.

Oficiais israelenses não divulgaram uma justificativa pública para a rota escolhida. Contudo, analistas indicam que o novo percurso foi planejado para reduzir riscos de acionamento do mandado, mesmo com aumento no tempo e no consumo de combustível.

Além do discurso na ONU, Netanyahu tem previsão de encontro com o presidente dos EUA, Donald Trump, em Washington, na próxima segunda-feira (29/9).

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