Pix Automático: cliente pode ser cobrado pelo uso da nova ferramenta?
O Banco Central do Brasil deu mais um passo na modernização dos meios de pagamento ao lançar o Pix Automático, funcionalidade que promete revolucionar a forma como os brasileiros lidam com pagamentos recorrentes. Mas, com a novidade, surge uma dúvida comum entre os usuários: afinal, o cliente pode ser cobrado pelo uso do Pix Automático?
Desde sua criação, o Pix se consolidou como um dos sistemas de pagamento mais populares do país, conhecido pela agilidade, segurança e — principalmente — pela gratuidade nas transações entre pessoas físicas. Agora, com a possibilidade de agendar pagamentos de forma automática, como em assinaturas, mensalidades ou contas de consumo, os consumidores buscam entender se essa gratuidade será mantida.
O que é o Pix Automático?
O Pix Automático funciona de maneira semelhante ao débito automático. O usuário autoriza previamente a realização de transferências em datas programadas, com valores e período de vigência definidos, sem a necessidade de efetuar manualmente cada transação.
A medida deve beneficiar tanto consumidores quanto empresas, que poderão receber pagamentos periódicos com mais facilidade, reduzindo a inadimplência e otimizando processos.
Haverá cobrança para o consumidor?
De acordo com as regras estabelecidas pelo Banco Central, não haverá cobrança para o cliente pagador pelo uso do Pix Automático. A gratuidade segue válida para pessoas físicas em qualquer tipo de transação, inclusive nas recorrentes. A iniciativa mantém o principal diferencial do sistema, que é oferecer um meio de pagamento rápido e sem custo para os usuários.
Já as empresas que optarem por receber via Pix Automático poderão estar sujeitas à cobrança de tarifas, assim como já ocorre com o uso tradicional do Pix em transações comerciais. Os valores e condições, no entanto, serão definidos pelas instituições financeiras responsáveis pelas contas.
O que muda na prática?
Com a nova funcionalidade, os brasileiros terão mais praticidade no pagamento de serviços como academias, escolas, planos de saúde e streaming, entre outros. A adesão será voluntária e, como ocorre com o Pix tradicional, o serviço estará disponível diretamente nos aplicativos dos bancos e instituições de pagamento.
A expectativa é que o Pix Automático esteja amplamente disponível até o final de 2024, após período de testes com empresas e instituições financeiras.
Conclusão:
O Pix Automático chega para simplificar a vida dos brasileiros, e o melhor: sem custo adicional para o cliente pagador. A nova função reforça o compromisso do Banco Central com a modernização e democratização dos serviços financeiros no país.