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Defesa solicita ultrassom urgente para Bolsonaro na prisão

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para que um médico entre na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, e realize um exame de ultrassom portátil. O objetivo é verificar a possibilidade de uma hérnia inguinal bilateral, condição apontada pelos advogados como urgente.

O pedido ocorre após Moraes determinar que seja feita uma perícia médica oficial pela Polícia Federal, no prazo de 15 dias, para avaliar se há necessidade de intervenção cirúrgica imediata. O ministro afirmou que os exames apresentados anteriormente são antigos, sendo o mais recente feito há três meses, e que nenhum deles indicava urgência cirúrgica naquele momento.

No início da semana, a defesa já havia solicitado autorização para que Bolsonaro fosse submetido a procedimentos cirúrgicos no hospital DF Star, em Brasília, alegando múltiplas comorbidades, sequelas das cirurgias abdominais realizadas após o atentado de 2018 e episódios recorrentes de soluços incoercíveis.

Após a determinação do ministro, os advogados protocolaram um novo pedido nesta quinta-feira (11/12), informando que receberam laudo atualizado assinado pelo médico Claudio Birolini. Segundo o documento, seria necessária a realização imediata de ultrassonografia das regiões inguinais para confirmar ou descartar a presença de hérnia bilateral. Para isso, pedem autorização para que o médico Bruno Luís Barbosa Cherulli acesse o local com o equipamento portátil.

Bolsonaro está preso desde 22 de novembro na Superintendência da PF. Ele inicialmente cumpriu prisão preventiva em regime fechado após episódios envolvendo a vigília de apoiadores e a tornozeleira eletrônica. Com o trânsito em julgado da condenação por participação na trama golpista, em 25 de novembro, passou a cumprir pena em regime fechado.

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